A produção de sofás é um grande destaque do mercado moveleiro brasileiro. Segundo dados do IEMI, em termos globais, o setor apresentou crescimento de 1,4% em 2022 sobre o ano anterior. Só o mercado brasileiro absorveu o equivalente a US$ 12,05 bilhões em compras de móveis, correspondentes a 2,7% do consumo global, superando significativamente os dados de outros países da América do Sul.
Os estofados correspondem a 11% da produção nacional desse segmento, sendo que, em 2022, foram fabricados quase 40 milhões de unidades, com destaques para sofás de 2 e 3 lugares. Juntos, esses artigos representam 62% da produção de estofados. Já dentro do mercado de móveis em geral, é de 3% a fatia correspondente a esses produtos.
Além disso, segundo estudos de percepções de tendências que relacionam profissionais especificadores (arquitetos, designers e decoradores) e produtos de casa, decoração e construção, o sofá é o primeiro destaque nas buscas por móveis realizadas por esses especialistas. Entre os tipos de sofás mais procurados pelos arquitetos estão sofás modulares (32%) e sofás para a área externa (32%). Completam a análise os sofás curvos, sofá-cama e sofás para escritório (e-Mobile, 2023).
Portanto, com o setor aquecido, a demanda se mantém e os empresários tendem a investir mais no segmento, com tecnologia e design.
E para o consumidor?
Tratando-se do consumidor, esse cenário se reflete na diversidade de modelos e preços disponíveis. Mas é importante lembrar que a escolha de um sofá não é meramente estética e decorativa.
A decisão de compra é influenciada por diversos fatores, pautados principalmente pelo conforto, que está totalmente ligado ao tipo de espuma de poliuretano usada no móvel.
É preciso avaliar as matérias-primas usadas na produção do sofá, para escolher o móvel que melhor se encaixa na necessidade de uso.
Dicas para a escolha da espuma de poliuretano
A maioria dos sofás é fabricada no modelo tradicional, formado por madeira, espuma de poliuretano e tecido de revestimento. Os dois últimos são os materiais que o consumidor pode escolher para compor o seu sofá e que vão fazer a diferença no uso.
Por isso é tão importante estar atento à espuma de poliuretano usada na fabricação do seu sofá ou poltrona. O processo é bem simples, basta entender a densidade que você precisa para o uso diário.
Mas, afinal, o que é densidade da espuma de poliuretano?
É a quantidade de matéria-prima (em quilograma), utilizada por metro cúbico, ou seja, o peso cúbico da espuma é correspondente à sua densidade, simbolizada pela letra D.
Também é essencial ter em mente o peso das pessoas que irão usar o sofá, porque irá influenciar no tempo de vida útil e qualidade de uso que ele vai proporcionar.
Para o assento, região que recebe mais pressão, a espuma de poliuretano normalmente indicada é a D-33, ou seja, 33 kg/m³. Essa é a média do mercado, que poderá oferecer suporte, firmeza e maciez para a maioria das pessoas de até 100 kg. Se as pessoas da casa pesam acima dessa medida, o ideal é que a densidade seja maior, para aumentar a durabilidade e oferecer mais bem-estar para os usuários.
Depois da espuma para o suporte, é preciso escolher a espuma de conforto, que irá proporcionar a maciez ao usar o móvel. Essa é a espuma Soft, que quanto maior a densidade, melhor será a sensação de conforto ao sentar-se. Geralmente o mercado oferece sofás e poltronas com D-28.
O encosto é a região do sofá que menos sofre pressão, portanto, o risco de deformação é menor e necessita de menor densidade, que pode variar de D-20 a D-28, coberta por uma camada Soft.
Saiba mais
Para saber mais sobre a qualidade e tipos de espumas de poliuretano disponíveis para sofás e todo o mercado moveleiro, entre em contato com o Grupo Flexível!
Fontes:
Estofados contribuem para desempenho do setor moveleiro
Sofá: móvel mais procurado por arquitetos e designers no Brasil