O processo de espumação de colchões envolve inúmeras variáveis. Para que o resultado seja satisfatório e atenda às características desejadas, é necessário ter um bom controle de todas as etapas.
Confira algumas perguntas e respostas sobre esse tema!
Uma espuma convencional com maior dureza traz garantia de atendimento às normas do colchão?
Nem sempre haverá essa correlação direta. No caso da fabricação de uma espuma mais firme, isto é, com mais dureza, ao aumentar o teor de copolímero, pode ser que outras características se percam, como a resiliência e a deformação.
A questão de alta dureza também está relacionada à densidade, então é possível que densidades mais baixas tenham um bom padrão e por isso elas são normatizadas.
Qual o tempo ideal de cura para iniciar os cortes dos blocos?
A condição ideal é de 48 horas para ensaios físicos, mas no dia a dia pode ser considerado 24 horas ou até menos, se atender ao padrão de qualidade que o cliente exige. Conhecendo o processo de qualidade da sua espuma, ele pode terminar em um tempo menor, se existem algumas condições para que essa laminação aconteça da melhor forma, com menor perda.
Em dias mais frios, quando não há como aumentar a temperatura das matérias-primas, é indicado o aumento do tempo de mistura na rotação da hélice?
É aconselhável realizar um pré-aquecimento ou uma pré-batida, sim, até porque, ao aumentar a temperatura do material, você quebra a viscosidade e isso favorece a mistura. É possível fazer isso por 2 a 4 minutos com o poliol e o polímero, para aquecer e diminuir a viscosidade do material.
Quais os principais pontos para se ter um processo controlado?
Primeiro, a temperatura dos produtos, pois uma sala climatizada permite melhor controle das matérias-primas. Segundo, os tempos de batida, para não fugir muito das características recomendadas. A terceira e não menos importante, a limpeza. A última e uma das principais é o diário de processo. Ao registrar tudo o que foi feito no dia anterior, é possível repetir o que deu certo e ajustar o que deu errado. É importante ter anotações das temperaturas do ambiente, do poliol, do TDI, da caixa do primeiro bloco, entre outras.
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