O poliuretano é uma matéria extremamente versátil — ele facilmente se adapta e, dependendo de suas características, categoriza-se de diferentes formas — como o poliuretano flexível e o poliuretano rígido. Esse é um dos pontos que possibilita sua ampla aplicação, conforme explicamos anteriormente no blog sobre a versatilidade do poliuretano (Leia aqui: https://grupoflexivel.com.br/post/dez-fatos-sobre-versatilidade-do-poliuretano).
Quimicamente falando, os dois tipos de PU têm a mesma base química — poliisocianato, que forma a cadeia de uretano. Contudo, essa é sua única similaridade e as duas tecnologias não possuem mais nada em comum.
No blog de hoje, vamos explicar e delimitar as diferenças técnicas e de aplicação do poliuretano rígido e do poliuretano flexível.
Poliuretano rígido
As diferenças já iniciam no aspecto: as espumas conhecidas como rígidas têm um aspecto mais duro. Outro ponto importante para a diferenciação seria a aplicação — o PU rígido tem como aplicações principais o preenchimento e o isolamento térmico. Aplicada, principalmente, na cadeia do frio — nas geladeiras, por exemplo, a tecnologia atua na parte de estrutura (atrás da chapa de alumínio se encontra o PU) e na manutenção de temperatura. Todo o isolamento térmico é realizado pelo poliuretano rígido.
O PU rígido também pode ser encontrado em outros cenários. Uma grande concentradora dessa tecnologia é a praia: lá você encontra caixas térmicas (considere aquelas de melhor qualidade, não as de isopor), carrinhos de picolé e pranchas de surf. Todos eles utilizam PU rígido, seja na estruturação ou no isolamento térmico. As caixas térmicas e os carrinhos de picolé se beneficiam do ótimo isolamento térmico do PU, podem ficar horas no sol e manter o interior refrigerado. Já nas pranchas, o PU beneficia tanto na questão do peso quanto na qualidade — pranchas de PU são consideradas de alta performance, resistentes a mares agitados e garantem maior estabilidade e segurança ao usuário.
Basicamente, assim como o PU em geral, uma das características do PU rígido é sua versatilidade de aplicação. Principalmente voltado para funções de isolamento térmico, pode atuar não somente nas questões de retenção de frio, como seria nas caixas térmicas e geladeiras, mas também para o calor. Outro exemplo de seu alto desempenho em conforto térmico são as telhas sanduíche — essenciais para reduzir a troca de calor entre um ambiente e outro. Sua aplicação é fundamental em regiões onde a temperatura é extrema (faz muito frio ou muito calor). Para um ambiente de área produtiva, as telhas sanduíche promovem um grande diferencial em galpões, por exemplo, garantindo conforto térmico à estrutura.
Poliuretano flexível
Já quando o assunto é a espuma flexível, estamos falando de um aspecto totalmente diferente: maciez, conforto, elasticidade e toque amigável são as palavras de ordem nesse caso. Espumas flexíveis são as maiores aliadas do conforto e bem-estar dentro de casa — estamos falando de peças como colchão, travesseiro, cadeira e sofá.
Independente da funcionalidade, a espuma flexível consegue se moldar para atingir o design necessário a todo tipo de aplicação. Suas principais características técnicas e diferenciais entre as outras tecnologias do mercado são a boa resistência (extremamente necessária, já que se trata de produtos de uso excessivo e diário) e alta elasticidade. Além disso, é possível obter os mais variados tipos de produtos relacionados a tecidos, possibilitando a elaboração de variados protótipos. Além dessas características principais, as espumas são entendidas como flexíveis por conta do conceito de maleabilidade, seja ao toque ou aplicação.
Aplicações de PU rígido e flexível
É possível perceber, como mencionamos anteriormente, que a única relação entre as duas formas de tecnologia é, de fato, sua base. Podemos ressaltar também sua alta performance, ponto inerente ao poliuretano. Basicamente, falamos de dois opostos — uma espuma é muito rígida e dura, a outra é mais confortável ao toque.
Principais aplicações da espuma rígida: ela é essencial para toda a cadeia com ligação ao isolamento térmico, como frigorífico, linhas cirúrgicas e ar-condicionado.
Principais aplicações da espuma flexível: tudo aquilo aliado a conforto, design e com ligação direta ao contato humano, como cadeiras, assentos, colchões e sofás.
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