O agronegócio é um setor que vem se destacando cada vez mais na economia brasileira. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor cresceu 24,3% em 2020, chegando a representar mais de um quarto do PIB do Brasil! E o poliuretano está fortemente presente nesse segmento, nas mais variadas atividades, entre elas a produção de café, para qual o poliuretano apresenta muitos benefícios, sobretudo na fase de colheita.
A partir deste conteúdo, iniciamos uma série sobre as vantagens do poliuretano no agronegócio. Hoje vamos falar sobre o uso dos elastômeros nas colheitadeiras de café. Mas antes de entrarmos mais nas vantagens dos elastômeros para esse segmento, é importante entender como começou a colheita mecanizada de café e quais são os principais desafios dessa atividade.
Da colheita manual para o processo mecanizado
A colheita manual de café é árdua e acaba representando um gasto relativamente alto para os produtores, principalmente de tempo, reduzindo a produtividade da lavoura e a competitividade de mercado. Além disso, por levar um longo tempo, a colheita manual também pode afetar os botões florais da plantação, afetando a safra seguinte. Por esses e outros motivos, a maioria dos produtores de café passou a apostar na colheita mecanizada.
Implantada no Brasil na década de 1970, inicialmente a colheita mecanizada era realizada com maquinários que continham hastes de metal. Entretanto, essas hastes acabavam se degradando com as intempéries, quebravam, necessitavam de manutenção contínua, bem como machucavam o pé de café – por serem muito duras.
Para resolver esse problema, os produtores passaram a apostar nas hastes de náilon, que eram mais fáceis de limpar e manusear, não quebravam com facilidade e não proliferavam fungos. Entretanto, essas hastes ainda agrediam a estrutura do pé de café – isso porque, quando sofriam a vibração e batiam na planta para derrubar o grão, acabavam raspando o pé, o que gera a criação de novos brotos e diminui o rendimento da lavoura.
Dessa maneira, os produtores de café tiveram que lidar por algum tempo com esse desafio, insistindo no uso de hastes de náilon ou retornando para o uso da colheita manual, até que a versatilidade do poliuretano e suas propriedades foram apresentadas a esse segmento.
Uma nova era na colheita mecanizada do café: os elastômeros de PU
Os elastômeros de PU combinam as vantagens dos plásticos rígidos e metais com a elasticidade da borracha, ou seja, são mais resistentes a baixas temperaturas, impactos e intempéries em geral, ao mesmo tempo em que conferem excelente resiliência. Dessa forma, o PU permitiu a fabricação de hastes mais resistentes e com dureza mais baixa quando comparadas às hastes de náilon.
Com 82 Shore A, a dureza do PU é muito mais baixa do que do náilon, que apresenta de 45 a 50 Shore D. Dessa forma, ao sofrer a vibração da colheita, a haste de elastômero de poliuretano só derruba o grão de café, sem machucar a planta, reduzindo em muito os episódios de rebroto.
Além disso, as hastes de poliuretano também oferecem as demais vantagens: fácil limpeza, resistência a intempéries e baixo índice de quebra e de manutenção.
Elastômero dentro da cabine da colheitadeira
Como você pode perceber, são muitas as vantagens do poliuretano para o agronegócio, e elas não se limitam às hastes das colheitadeiras de café.
No próximo conteúdo desta série, vamos falar sobre a aplicação das tecnologias de PU dentro das cabines das máquinas agrícolas. Fique atento ao nosso blog!
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