As espumas flexíveis são o material perfeito para uma diversidade de produtos. Não por acaso, representam o maior segmento de consumo de poliuretanos. Elas podem ser produzidas em diferentes escalas e equipamentos, mas em todos é fundamental observar quatro requisitos básicos.
1 Manter a temperatura certa: A temperatura dos componentes deve ser mantida entre 21 °C a 25 °C. É importante lembrar que por volta de 16 °C o diisocianato de tolueno (TDI) cristaliza. Isso provoca o desbalanceamento de seus isômeros. Se isso acontece, o resultado são rachos e colapsos da espuma, além de variações de suas propriedades. Por isso, para evitar estes problemas e garantir uma produção eficiente, o controle da temperatura é fundamental.
2 Seguir a pesagem recomendada: Os componentes devem ser pesados sempre nas proporções recomendadas pela fórmula de produção. Esta pesagem deve ser feita com o auxílio de balanças ou por meio de bombas, garantindo uma margem menor de erros no processo.
3 Fazer uma mistura eficiente: A mistura de todos os componentes da fórmula é determinante para obter uma boa espuma. A mistura ineficiente pode causar a formação de células grossas e deficiências nas propriedades físicas. Já o excesso de mistura tem como consequência o aparecimento de bolhas e rachos na estrutura da espuma.
4 Respeitar o período de cura: Este é mais um aspecto importante, já que o manuseio e o corte das espumas sem a cura adequada pode levar ao encolhimento e perda das propriedades físicas. As espumas flexíveis devem ser curadas na temperatura ambiente por um período mínimo de 24 horas. Esse tempo é necessário para o término das reações secundárias, que só ocorrem nas altas temperaturas desenvolvidas no período de cura. Esse tempo é necessário para o término das reações. Respeitar cada um destes parâmetros vai ajudar a garantir um processo eficiente e um produto de qualidade.
Aí, é só aproveitar todas as vantagens das espumas flexíveis, seja qual for a aplicação.