Essencial ao transporte e armazenamento adequado de alimentos, medicamentos e outros insumos sensíveis à temperatura, a cadeia do frio observa um aquecimento no setor: até 2029, o mercado de logística da cadeia fria do Brasil deve crescer 10% e atingir US$ 4,31 bilhões, segundo relatório realizado pela Mordor Intelligence .
Mas esse crescimento não ocorre sem desafios: entre o atendimento às normas regulatórias e a adequação aos avanços tecnológicos, como a inteligência artificial, outra preocupação é a sustentabilidade. A responsabilidade ambiental já não é apenas um diferencial, mas sim um requisito para se manter competitivo nesse mercado.
Entre as práticas sustentáveis adotadas na cadeia do frio, estão a substituição de insumos que geram gases de efeito estufa e o uso de fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica. Mas o que fazer com os resíduos de um setor em crescimento? No Grupo Flexível, a economia circular na cadeia do frio tem promovido sustentabilidade e inovação.
O que é uma economia circular na cadeia do frio
O descarte de resíduos é um dos desafios relacionados à sustentabilidade na cadeia do frio. Em geral, tratando-se especificamente das espumas de poliuretano usadas no isolamento térmico de freezers, refrigeradores e caminhões frigoríficos, são três as opções de descarte mais comuns: a eliminação em aterros, a incineração ou a reciclagem de materiais.
É justamente a terceira alternativa mais sustentável e vantajosa para essa indústria: com a economia circular na cadeia do frio, resíduos que antes seriam descartados, gerando não apenas impacto ambiental, mas taxas de transporte e aterro, são transformados em novos produtos e podem voltar à indústria para diferentes aplicações.
No Grupo Flexível, por exemplo, a economia circular na cadeia do frio envolve diferentes processos: a reciclagem mecânica e a reciclagem química. Confira como funciona:
Reciclagem mecânica: as espumas de PU usadas no isolamento térmico são isoladas e trituradas. Em seguida, são misturadas a um adesivo desenvolvido com o poliol de fontes renováveis , e aglomeradas. Por fim, o resultado são espumas que podem ser usadas em diferentes aplicações, como painéis termoacústicos usados na construção civil e no enchimento de portas.
Reciclagem química: nesse processo, as espumas de PU também são separadas e trituradas, mas seguem para a etapa de manipulação química, onde se transformam em uma nova base de poliol, chamada de poliol circular. Esse produto serve como base para novos sistemas, inclusive para a produção de novas espumas para o isolamento térmico.
Quais são as vantagens da economia circular na cadeia do frio
A economia circular voltada para a cadeia do frio oferece diferentes vantagens, a começar pela redução do impacto ambiental. Afinal, os resíduos que seriam incinerados ou descartados em aterros e até mesmo em outros locais inapropriados ganham uma nova utilidade, tornando o segmento muito mais sustentável e comprometido com a responsabilidade ambiental.
Mas, além disso, as empresas dessa cadeia também alcançam benefícios, a começar pela redução de custos com a destinação em aterro, que ocasiona taxas de transporte e do descarte local. Unem-se a essa vantagem a redução da pegada de carbono e a possibilidade de reintroduzir a circular da poliol na operação.
Por fim, a economia circular também representa ganhos para o cumprimento da legislação e para o compliance e torna-se um diferencial competitivo em um mercado cada vez mais atento à agenda ESG (Ambiental, Social e Governança).
No Grupo Flexível, sustentabilidade e inovação caminham juntas para um futuro mais verde e prova disso é a economia circular na cadeia do frio. Aproveite para saber mais sobre a sustentabilidade nesse mercado e confira como adotar essa tendência na sua empresa!